Meditar é um ato com reflexos positivos no organismo. Além de ajudar a diminuir o estresse, aumenta a consciência e estabelece o foco pleno. Isso gera transformações no cotidiano, na produtividade e até na forma de realizar tarefas. Mas, você sabe como a meditação muda o cérebro?

A prática direcionada e consistente é capaz de gerar alterações que já foram comprovadas pela ciência. Todas ajudam o sistema a trabalhar melhor, o que faz com que o organismo entre em equilíbrio em diversos aspectos.

Para descobrir como essas transformações acontecem, veja como a meditação muda o cérebro e entenda os impactos benéficos. Vamos lá?

Retarda o envelhecimento cerebral

O comportamento inflamatório das células acelera a sua degeneração. O conceito é conhecido como “inflammaging” e esse cenário favorece o envelhecimento. Quanto ao cérebro e à meditação, um estudo do Departamento de Neurociência da Carnegie Mellon University comprovou que a prática ajuda a diminuir a inflamação de células cerebrais.

Os participantes meditaram 3 vezes por semana e, de acordo com imagens cerebrais, foi possível observar uma redução nos níveis de inflamação. Mesmo após 4 meses, os efeitos se mantiveram em relação ao grupo de controle.

Isso faz com que o cérebro tenha melhor capacidade cognitiva e de funcionamento. Com o envelhecimento retardado, há uma qualidade de vida ampliada no uso desse sistema. De forma semelhante, um estudo realizado pela Harvard Medical School mostrou, com base na análise da literatura, que a prática ajuda a reduzir o envelhecimento precoce e é até eficiente para aumentar a capacidade cognitiva.

Diminui a atividade na Rede Neural de Modo Padrão

A Rede Neural de Modo Padrão também é conhecida como Default Mode Network (DMN). Ela corresponde a um circuito que fica ativo quando, teoricamente, a pessoa está em repouso. O problema é que o cérebro precisa descansar. Se as estruturas estão sempre em atividade, há mais riscos de desenvolver quadros como hiperatividade, perda de atenção e até início de Alzheimer.

De acordo com pesquisadores da Yale School of Medicine, imagens cerebrais mostraram que praticantes experientes de meditação conseguiram diminuir a atividade da rede, o que reduz o foco no “eu” e até os pensamentos vagos. Inclusive, indícios apontam que os iniciados criaram um modo padrão especial, o que ajuda a relaxar a mente.

Reequilibra a parte química do cérebro

Diversas condições psicológicas, como depressão e ansiedade, estão ligadas ao funcionamento do cérebro. A baixa nos níveis de elementos como serotonina e dopamina levam a flutuações no humor e até na autopercepção. Em geral, o tratamento inclui medicamentos como antidepressivos e ansiolíticos.

Um caminho alternativo parece trazer respostas de como a meditação muda o cérebro. Uma pesquisa publicada no JAMA Intern Medicine 2014 considerou milhares de citações e 47 estudos principais. Ao analisar os resultados, os pesquisadores puderam concluir que a meditação tem impacto moderado em reduzir quadros de ansiedade e depressão.

Já um estudo publicado no The Lancet mostrou que a atividade pode ser até mais efetiva que medicamentos antidepressivos. Usada como tratamento alternativo, diminui a taxa de recorrência no problema em relação à medicação.

Aumenta o volume do cérebro

Outro modo de como a meditação muda o cérebro tem a ver com o tamanho do cérebro. Um estudo conduzido por pesquisadores de Harvard, Yale e do Massachusetts Institute of Technology mostrou que a prática é capaz de mudar a estrutura física do sistema.

Com a atuação contínua, áreas ligadas à atenção e processamento sensorial tiveram a espessura aumentada. Além de melhorar a capacidade cognitiva, é uma forma de reverter o afinamento que ocorre com a idade.

Para completar, pesquisadores de Harvard também acharam evidências que a atividade ajuda a reconstruir a massa cinzenta dentro de 8 semanas. Com isso, o volume do cérebro é mantido mesmo com a idade e até ampliado em certos pontos, o que estimula o seu funcionamento.

Diante de tantos achados científicos, é possível se convencer de como a meditação muda o cérebro. Adotar a prática, portanto, é uma forma de obter efeitos diferentes em diversos aspectos.

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