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O VALOR DE UMA HORA

 

Conta-se que um sujeito sempre chegava em casa muito tarde, cansado e sem energia. Jamais aceitava conversar com o filho, pois havia enfrentado um dia atribulado e repleto de problemas no trabalho. Mesmo em casa, as preocupações com as tarefas pendentes o tornavam distante da família. Sua mulher achava que ele havia perdido o interesse por ela e o filho insistia para que o pai o levasse para passear, fossem juntos ao jogo, ou até mesmo levá-lo ao colégio. De nada adiantava, o pai não tinha tempo para coisa alguma.

 

Certa vez, quando o pai chegou em casa, o filhou perguntou:

 

– Pai… Quanto o senhor ganha por hora?

 

Para se livrar rapidamente da chateação, o pai respondeu sem pensar muito:

 

– Eu ganho dez reais por hora.

 

– Pai, me dá dez reais? – pediu o menino imediatamente.

 

O pai fez que nem ouviu e o menino visivelmente chateado, foi dormir.

Pensando no que havia dito e com a consciência pesada, o pai decidiu reconsiderar. Procurou o filho em seu quarto e disse:

 

– Aqui está filho. Só tenho cinco reais comigo. Amanhã te dou mais.

 

– O menino pulou da cama e, com um largo sorriso no rosto, buscou seu cofrinho e guardou as cinco moedas.

 

O pai curioso com a atitude perguntou?

 

– Para que você está guardando este dinheiro?


– É que quando eu tiver os dez reais, vou querer comprar uma hora de você.

 

É uma história antiga que roda pela internet. Eu adaptei e a reescrevi.

Abraços,

 

Franco G Rovedo

Especialista em Gestão do Tempo e Produtividade.

 

Imagem : luteranavitoria.com.br
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