Compaixão, segundo as tradições budistas, é a aptidão de entender a situação emocional de outra pessoa e de si mesmo. Várias vezes se confunde compaixão com empatia, mas a primeira tem um componente a mais na vontade de amenizar ou conter o sofrimento dos indivíduos.

A compaixão está associada a algo além do que simplesmente se colocar no lugar do outro e verdadeiramente querer entendê-lo. Abrange ter uma visão completamente diferente da percepção que temos das pessoas e, a partir disso, evoluir o nosso interior.

Esse sentimento é muito benéfico nas relações interpessoais no trabalho, mas é pouco disseminado e compreendido. Por isso, neste post, você entenderá melhor sobre as vantagens da compaixão dentro das empresas. Confira!

Qual é o papel da compaixão nas relações interpessoais no trabalho?

Na antiga tradição do Tibete, conhecida por propagar a meditação e a reflexão da vida, a compaixão é colocada no ponto mais elevado de um ideal espiritual humano. Para as pessoas da região, esse sentimento deve ser uma característica fundamental na existência de qualquer ser humano.

A concepção da compaixão se inicia primeiramente entre nós mesmos, a partir da compreensão de nossos pensamentos, atitudes e erros. Exercitar esse tipo de sentimento pode aflorar o auto perdão e o autoconhecimento.

Se semearmos metodicamente a compaixão que nos cerca diariamente, o interior do nosso cérebro começa a absorver o sentimento de amor com mais constância e para uma maior quantidade de pessoas. A felicidade também fica comprometida de forma positiva.

Partindo dessa premissa, fica evidente que o sentimento de compaixão é uma condição que pode fortalecer os funcionários e integrantes de empresas, se praticado diariamente.

Ter a condição plena de lidar e contornar os problemas difíceis na rotina de uma empresa (resiliência), construir uma identidade profissional elevada, modificar a saúde e a felicidade de uma forma positiva, unir os funcionários e inspirá-los, são alguns exemplos dos efeitos da compaixão no mercado e no dia a dia profissional.

A prática da compaixão no ambiente de trabalho não altera apenas a mentalidade dos funcionários individualmente, mas toda a ambientação da empresa, que se torna um local colaborativo, organizado e criativo. Inclusive, especialistas da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, atestaram a importância de cultivar uma cultura de compaixão no local de trabalho.

Como a meditação ajuda a aflorar a compaixão?

Com o intuito de semear a compaixão no ambiente de trabalho, diversas empresas em todo o mundo começaram a implementar exercícios de meditação. Essas atividades têm se mostrado extremamente relevantes para a satisfação e o bom desempenho das equipes.

Junto a isso, o funcionário que pratica a meditação com constância se revela muito mais calmo diante das dificuldades e transtornos da rotina conturbada de uma empresa. Além disso, a criatividade e a inovação são afloradas, deixando de lado o modo automático e o cansaço mental.

As relações interpessoais no trabalho são aprimoradas quando se pratica a meditação, pois os funcionários passam a ter a devida atenção aos problemas dos outros e, consequentemente, aos problemas da empresa, segundo informações da BBC Capital.

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