Você já parou para pensar no uso do termo “estresse”? O estresse é normal, porém seu significado não é exatamente sinônimo do estado em que ficamos após um período de intensa atividade. Mas se estresse não é exatamente cansaço, o que ele é?

Esse é um conceito que explica uma série de mediadores químicos — como a adrenalina, por exemplo — que provocavam reações fisiológicas. Daí surgem respostas corporais, como batimento cardíaco acelerado, pressão arterial alta, entre outras coisas.

Há inúmeros efeitos do estresse nas pessoas e suas causas podem estar em qualquer âmbito da vida de uma pessoa. A própria crise econômica é um exemplo de influência no estresse. No Brasil, esse foi um dos motivos que mais cresceram entre os afastamentos por casos de saúde, segundo levantamento da Previdência Social.

Ou seja, um problema social intervindo na saúde mental das pessoas. Quem não passou por entraves sociais, mas ainda assim experimentou o estresse foi a atriz Demi Moore. Ela disse que chegou a perder os dentes da frente num período extremo de sua vida.

Ela e os trabalhadores brasileiros não são exceções, mas a regra: segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), 90% das pessoas sofrem com estresse em todo o mundo.

Quer saber mais sobre suas causas, prevenção e formas de tratamento? Continue a leitura e confira!

Causas

O estresse pode ser desenvolvido ou agravado por medicamentos, pela cafeína, prazos curtos para realizações de tarefas, privação de sono e repouso, problemas financeiros, problemas sociais, entre outras coisas. 

No ambiente profissional, por exemplo, uma pesquisa feita por uma empresa de gestão de projetos com mais de 1.400 profissionais pelo mundo, constatou onze grandes motivos. Entre os principais estavam desencontro de informações, problemas com prioridade de tarefas, metas irreais e liderança confusa.

Tipos

Segundo a psicóloga Marilda Lipp, há dois tipos de fatores estressores: o interno e o externo. O primeiro está ligado ao modo como a pessoa vê o mundo e como ela se comporta — de maneira negativa, impondo pressões a si mesmo, entre outras coisas. .

Já o segundo fator, tem relação com a situação em que a pessoa se encontra — saindo de um relacionamento amoroso, com problemas de saúde grave, perda de pessoas próximas ou com problemas financeiros, por exemplo.

Tratamento

O tratamento deve ser feito principalmente pela administração dos fatores estressores, ou seja, após identificar o que causa o estresse, é possível analisar o que pode ser feito no dia a dia para controlá-lo, segundo este estudo.

Por exemplo, se você perdeu uma pessoa querida e acredita que sua ausência pode ser um fator estressor, considere consultar um psicólogo ou praticar atividades que mantenham sua mente ocupada.

Outra forma de combate ao estresse é aumentar sua própria resistência física. Cuide do seu corpo: durma bem, alimente-se de forma saudável (consulte um nutricionista), faça atividades físicas, pois elas não se limitam ao bem estar do corpo, também influenciam na saúde mental.

Por último, considere mudar a forma de enfrentar o estressor, se não puder administrá-lo ou eliminá-lo. Isso pode ser feito quando o fruto do estresse é um fator externo. O trânsito, por exemplo. Talvez seja possível escolher um caminho ou horário alternativos ao que provoca estresse em você.

Prevenção

A prevenção do estresse é feita com mudança de pequenos hábitos, adoção de uma alimentação saudável e prática de atividades físicas.

Tanto a prevenção como o tratamento guardam uma coisa em comum: em ambos estágios a meditação é válida.  

Os efeitos da meditação na redução do estresse e das dores em seus praticantes são comprovados cientificamente, isso porque ela reduz os níveis do cortisol, o hormônio do estresse.

Uma pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) com outras instituições mostrou que uma hora e 15 minutos de meditação, três vezes por semana, ao longo de dois meses, pode reduzir pela metade a concentração de cortisol em quem tem altos níveis de ansiedade.

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