O primeiro componente do conjunto de habilidades da autoliderança é a capacidade de estabelecer metas. Os autolíderes devem assumir a posição de protagonistas, para garantir que suas metas sejam específicas, motivadoras, atingíveis, relevantes e rastreáveis. Se um objetivo carece de especificidade, eles devem buscar esclarecê-lo. Se uma meta não for atingível ou relevante, podem negociar uma maneira de torná-la mais justa e atrelada às métricas da empresa. Se um objetivo não é suficientemente motivador, é sua responsabilidade reformulá-lo para que esse seja mais significativo, alinhando tal objetivo aos seus valores pessoais ou a um propósito.

O segundo componente das habilidades da autoliderança requer que os colaboradores aprendam a diagnosticar seu próprio nível de desenvolvimento – seu nível atual de competência e empenho para alcançar um determinado objetivo. Quando as pessoas acreditam que não possuem as ferramentas, habilidades e competência para realizar uma tarefa específica ou resolver um problema, elas precisam aprender a pedir orientação – alguém que lhes mostre como fazê-lo. Se as pessoas duvidam de si mesmas e estão deixando de cumprir o compromisso de entregar um trabalho, elas devem pedir apoio – alguém para ouvir e ajudar a resolver seus problemas. A base da autoliderança é aprender a diagnosticar a competência e o empenho pessoal e identificar o que é necessário para acelerar seu processo de desenvolvimento e crescimento.

O terceiro componente do conjunto de habilidades da autoliderança é a capacidade de obter o estilo de liderança que corresponda às suas necessidades. Depois de diagnosticar sua competência e empenho em um objetivo específico, os autolíderes devem buscar proativamente a direção (orientação e esclarecimento) e o apoio (escuta e resolução de problemas) que precisam para progredir no objetivo. Para autolíderes eficazes, um líder é qualquer pessoa que possa fornecer a direção e o apoio de que precisam, quando precisam.

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