Em 28 de junho de 1969, em Nova York, aconteceu a revolta de Stonewall. Centenas de pessoas se rebelaram contra invasões violentas da polícia aos bares que eram frequentados pela população LGBTQIAP+. Desde então o mês de junho se torna um mês importante e marcante para toda a população, tendo como destaque o dia 28 de junho, dia internacional do orgulho.

Sabemos o quanto é importante criar lugares seguros e de acolhimento com o objetivo de construir uma sociedade igualitária e livre de preconceitos, inclusive dentro das empresas. Você já se perguntou como líderes podem criar ambientes de trabalho seguros que promovam a diversidade e igualdade?

De acordo com a American Psychological Association, “a dor de ser excluído não é tão diferente da dor de uma lesão física… e tem sérias implicações para o estado psicológico de um indivíduo e para a sociedade em geral”. A Harvard Business Review descobriu que 40% dos funcionários se sentem excluídos, se considerarmos os custos da exclusão, empresas com um ambiente de trabalho negativo terão mais dificuldades para competir com aquelas com ambientes mais inclusivos.

A responsabilidade social das lideranças corporativas no apoio à comunidade LGBTQIAP+ traz um ambiento corporativo mais inclusivo e uma melhor integração entre os colaboradores. Pessoas que se sentem psicologicamente seguras são mais participativas e isso aumenta a produtividade de uma equipe.

Os desafios enfrentados pela comunidade LGBTQIAP+ no ambiente corporativo são significativos e as lideranças podem promover diversas ações para criar e cultivar ambientes seguros e inclusivos. Isso pode incluir:

  • Educação e conscientização: Promover treinamentos e workshops sobre diversidade, inclusão e conscientização dos desafios enfrentados pela comunidade LGBTQIAP+.
  • Políticas de não discriminação: Implementar políticas que proíbam a discriminação com base na orientação sexual, identidade de gênero e expressão de gênero.
  • Combate ao preconceito/bullying: Implementar medidas rigorosas para combater qualquer forma de preconceito, discriminação ou bullying no ambiente de trabalho.

Estabelecer canais de denúncia seguros e confidenciais.Ao adotar essas ações, as lideranças assumem um papel fundamental na criação de ambientes de trabalho seguros, inclusivos e livres de preconceitos para a comunidade LGBTQIAP+.

Entenda os significados da sigla LGBTQIAP+

Lésbicas: mulheres que sentem atração afetivo-sexual pelo mesmo gênero.

Gays: homens que sentem atração afetivo-sexual pelo mesmo gênero.

Bissexuais: pessoas que sentem atração afetivo-sexual pelo gênero masculino e feminino.

Transgêneros: termo usado para descrever pessoas que não se identificam com o gênero atribuído no nascimento, incluindo transexuais, travestis e pessoas não-binárias.

Queer: pessoas que se auto-identificam como gênero queer transitam entre os gêneros feminino e masculino ou, até, estão além deles, em um lugar onde o binarismo não faz sentido.

Intersexo: Intersexualidade é o nome dado para as variações do desenvolvimento biológico sexual responsáveis por corpos que não podem ser encaixados na norma binária (mulher|homem, feminino|masculino).

Assexuais: pessoas que não sentem atração sexual em relação a qualquer pessoa, porém podem sentir atração afetiva.

Pansexual: pessoas que tem atração sexual ou romântica por todas as identidades de gênero, inclusive as que não pertencem ao campo convencional do masculino ou feminino.

+: outras identidades de gênero e orientações sexuais que não se encaixam no padrão cis-heteronormativo, mas que não aparecem em destaque antes do símbolo.

 

Por: Call Daniel

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