Controlar as próprias emoções é algo benéfico não apenas para as questões pessoais. A regulação emocional, prática que trabalha o controle gradual e inteligente dos sentimentos durante experiências e acontecimentos, é também uma ferramenta poderosa para a carreira e a vida profissional.

Entretanto, regular as emoções têm pouco a ver com alívios de curto prazo e compensações momentâneas para lidar com a ansiedade ou o nervosismo, trazidos por alguma situação desagradável. É um trabalho que exercita o entendimento, a identificação e a modulação das próprias reações.

Separamos as principais vantagens trazidas pela regulação emocional para o equilíbrio da vida profissional e corporativa, bem como os caminhos para começar a trabalhar essa competência. Confira a seguir.

Conheças os benefícios da regulação emocional

As emoções têm um papel fundamental em nossas vidas. Desde crianças, é por meio delas que comunicamos nossas necessidades e aprendemos a nos relacionar com o mundo. Na vida adulta, o controle dos sentimentos facilita o convívio em sociedade e nos impulsiona para o crescimento.

Quem aprende a reconhecer e a controlar as suas emoções passa a agir de forma coordenada para conquistar metas e objetivos, inibindo os comportamentos inapropriados e mantendo o foco na autoaceitação e no aperfeiçoamento.

Logo, não é preciso se sentir culpado ou pressionado pelas próprias sensações. Ao racionalizá-las, criamos ferramentas internas para controlá-las e revertê-las em atitudes proativas e inteligentes.

Conheça as ferramentas para adquiri-la

Uma maneira bem comum de trabalhar a regulação emocional é durante a terapia cognitivo-comportamental. O auxílio terapêutico ajuda o indivíduo a se perceber como alguém capaz de controlar os próprios comportamentos, sem precisar anulá-los ou buscar fugas — como o álcool, drogas ou a comida — para compensação.

A meditação e as técnicas de mindfulness também têm trazido benefícios nesse sentido. A prática promove o bem-estar físico e psicológico, diminui o estresse e ajuda na melhora do foco e da concentração. Não é à toa que grandes empresas estão incluindo essa medida na rotina de seus trabalhadores.

Entenda a importância da regulação emocional para a gestão

Imagine um executivo que briga e se descontrola diante dos colaboradores constantemente. Os malefícios para o clima e a cultura organizacional — e para a carreira do próprio profissional — são extensos e podem prejudicar a produtividade na organização.

Pessoas em cargos de liderança precisam lidar com situações desafiadoras e cobranças constantes por melhores resultados. É natural que vivenciem emoções mais extremadas, que as levem ao limite. Entretanto, existem formas mais perspicazes de lidar com esses sentimentos e revertê-los em manobras positivas.

Os gestores precisam aprender a regular as próprias emoções, transformando-as em ações que gerem o crescimento de toda a equipe. Com um ambiente mais leve e com menos pressão, as pessoas se sentem mais à vontade para criar, trazer inovações e executar suas funções com disposição e engajamento.

Como vimos, a regulação emocional está relacionada ao autocontrole. Serve para nortear a inteligência emocional e promover o crescimento do indivíduo nas questões pessoais e profissionais. Com um trabalho direcionado, pela meditação, mindfulness ou ajuda terapêutica, qualquer pessoa consegue canalizar corretamente seus sentimentos e ter uma vida mais proveitosa e saudável.

Os males físicos e as emoções podem estar fortemente conectados. Agora que você aprendeu um pouco mais sobre a regulação emocional, descubra também como a meditação pode reduzir a incidência das principais doenças ocupacionais.

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