Um temperamento explosivo não só prejudica a sua saúde como também afeta os relacionamentos interpessoais. Claro que, às vezes, é normal perder a paciência, mas tudo tem um limite. Viver exaltado, gritando e brigando constantemente com as pessoas que o cercam está longe de ser um comportamento normal.

Lembre-se de que tais ações vão contaminar as suas interações — tanto no ambiente profissional, como na esfera social. Pessoas que têm o pavio curto, por exemplo, são deixadas de lado e acabam isoladas. Mas não é só isso. A falta de capacidade de administrar o nervosismo gera problemas para a sua saúde mental e física, como depressão e aumento da pressão arterial.

Não à toa, o assunto sempre está em voga na sociedade, surgindo, assim, inúmeras pesquisas que abordam o tema. O especialista James Gross, com PhD em Pscicologia Clínica da Universidade da Califórnia, por exemplo, realizou um estudo em regulação emocional, que resultou em um livro. Ele aborda desde as consequências de acumular a raiva até formas de aliviá-la.

Quer saber mais sobre o assunto? A seguir, reunimos então algumas dicas de como controlar a raiva, mantendo o emocional equilibrado. Mente e corpo estarão, assim, em perfeita harmonia e a sua qualidade de vidamelhorará. Confira!

Realize atividades físicas

O primeiro passo para aprender como controlar a raiva é incluir na sua rotina a prática de atividades físicas. O motivo? Realizar exercícios ajuda o organismo a produzir endorfina, substância responsável pela sensação de bem-estar e conforto.

Por isso, comece a pensar na possibilidade de praticar esportes. Vale desde os coletivos até os individuais. Peteca, futebol, malhação, corrida e handebol são apenas algumas das opções. O importante aqui é se exercitar.

Converse com outras pessoas

Desabafar com amigos e familiares também ajudará a controlar suas emoções, uma vez que o nervosismo e a hostilidade podem surgir porque você não se expressa, isto é, tem o hábito de guardar os sentimentos.

Então, chame alguém de confiança e converse sobre as suas frustrações diárias, expondo o seu ponto de vista claramente. Essa simples ação vai desintoxicá-lo, tornando os seus dias mais leves e prazerosos. Caso tenha vergonha de falar com uma pessoa, tente escrever em um papel tudo aquilo que você está sentindo.

Analise as reações

Para conseguir contornar situações caóticas, é fundamental analisar suas reações diante dos diversos cenários e definir qual é o seu padrão de comportamento. A partir de então, é possível traçar uma estratégia para administrar a hostilidade.

Não se esqueça de que você, melhor do que ninguém, é capaz de identificar a origem da sua agressividade, reconhecendo quais são os fatores que te tiram do sério e o deixam realmente nervoso.

Pratique a meditação

Que tal apostar na meditação? Ela é a atividade ideal para treinar a mente, tornando-o mais concentrado e focado. Em outras palavras, a meditação ajuda a dominar o emocional, fazendo com que a sua vida seja mais harmoniosa. Como se pode imaginar, tal característica contribui com a manutenção de uma rotina mais equilibrada e menos estressante.

Mas não para por aí. Além de aliviar as tensões e aumentar a produtividade, a meditação também contribui com a preservação do cérebro, de acordo com o que aponta uma pesquisa idealizada pela UCLA. O que isso significa, na prática? É simples: a meditação protege a saúde cerebral, reduzindo, inclusive, a possibilidade de doenças mentais. Isto é: as pessoas podem chegar a idades mais avançadas com qualidade de vida.

Pense antes de falar

A impulsividade é uma grande vilã, principalmente para aqueles que têm um temperamento explosivo. Nesse sentido, é essencial parar por um minuto e pensar se realmente vale a pena perder o controle por algo simples. Se for o caso, faça uma pausa e saia de perto antes de explodir. Contar até dez — literalmente — também é uma alternativa válida.

Fato é que não existe uma fórmula mágica que solucione a questão: “como controlar a raiva?”. Para ter êxito na tarefa, é preciso, acima de tudo, trabalhar o emocional e o autocontrole, certificando-se de ter reações proporcionais às atitudes.

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