Tudo que é demais faz mal, já sabemos disso. Trabalhar demais não foge à regra. Neste artigo do LifeHack, no entanto, a questão ultrapassou as barreiras do “trabalhe menos e seja mais produtivo” para o “trabalhe menos ou morra mais rápido”.

 

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Baseados em um relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico nos EUA, edição de 2011, chamam a atenção do leitor para a relação existente entre trabalho e saúde. Os gráficos indicam que a medida que o trabalho aumenta a expectativa de vida diminui.


O artigo original, publicado pelo Economist comenta que a Coreia do Sul e a Hungria fogem aos padrões. O primeiro é famoso por suas longas horas de trabalho, mas também por uma alimentação saudável. Isso pode diminuir o risco de ataques cardíacos e, assim, reduzir as taxas de morte prematura. Por outro lado, os húngaros parecem ficar muito estressados no trabalho, apesar de trabalhar em períodos relativamente menores, sua APVP (anos potenciais de vida perdidos) é alta.


A revista Alfa apresenta os resultados de uma outra pesquisa que parecem até contradizer a princípio, quando afirmam que “trabalhar muito é um caminho para viver muito e otimismo de mais pode ser prejudicial”. Calma, eu explico. Numa leitura mais atenta você verá que “trabalhar muito”, alí, significa não parar de trabalhar muito cedo. Faz bem à saúde manter uma atividade leve e prazerosa durante toda a sua vida. Já a chamada para “não ao otimismo” também está focada no excesso dele e nos riscos que isso nos expõe.

 

A conclusão que consigo chegar é: seja feliz! Olhe com mais frequência para você mesmo e o tipo de vida que está levando para escolher conscientemente o que deseja para si.


Até os economistas do Brasil e do mundo já estão se rendendo às estatísticas que relacionam felicidade com produtividade. A questão agora é ampliar o volume de gestores com esta consciência para colher os benefícios. Eles baseiam a reportagem numa das maiores revistas de negócios do mundo, a inglesa Management Today, e garantem “…Segundo a publicação, pessoas infelizes trabalham efetivamente apenas dois dias da semana, dos cinco possíveis, e produzem bem menos que seus colegas mais contentes. Um dos fatores que contribuem para esta insatisfação é a falta de feedback do superior quanto aos resultados alcançados em determinada tarefa e do reconhecimento da participação do colaborador no alcance da meta…”

 

Experimente colocar em prática alguns itens desta lista para motivar a produtividade de seus colaboradores e analise os resultados práticos.


  • Deixe de lado a ideia de que mais horas significam mais produtividade. Foque em metas e resultados.

  • Defina claramente papéis, metas e objetivos, tanto individuais quanto coletivos. Esta transparência e senso de propósito unem o grupo deixando-o muito mais produtivo.

  • Incentive a colaboração interna e a competição com a concorrência externa. Isso motiva e ao mesmo tempo acolhe.

  • Crie e implemente um sistema de incentivo e recompensas, até com reconhecimento público, se possível. Isso eleva a auto estima e quebra o paradigma de que fazer bem feito é apenas uma obrigação. Depende de capacidade, empenho e dedicação.

  • Os feedbacks são essenciais, pois conversando nos entendemos melhor. Além de acompanhamento frequente para garantir que as tarefas e projetos estão no caminho que deveriam, conversas anuais sobre metas pessoais e profissionais são bem vindas. O gestor precisa ser um líder se esta figura não está presente e disponível dentro da empresa e ele quer mais produtividade em seu time.

 

Esteja certo de que o grande segredo é deixar claro aos seus colaboradores que eles são parte fundamental no processo de realizações e crescimento da empresa. A percepção do próprio  valor e importância é uma verdadeira injeção de ânimo para a produtividade.

 

Você pode contar com os treinamentos da Call Daniel para auxiliar neste processo de realizar mais com menos.

 

Abraços,

[email protected]

Especialista em Gestão do Tempo e Produtividade.

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Imagem : emforma.net

 

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