Finalmente gênios e pessoas comuns começam a entrar num acordo: a melhor resposta está dentro de cada um de nós.

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Aproveitando o clima de despedida e renovação que todo fim de ciclo inspira, que tal darmos uma verdadeira guinada em nossas vidas?

Lendo um artigo muito bom em Pickthebrain.com, recheado de referências a outros autores e de exemplos diversos de superação relatados pelo mundo é possível sentir (no mínimo) uma pontinha de fé em que é possível viver melhor. Ao olhar para os lados e encontrar algumas ilhas de superação e sucesso na empreitada de viver bem, pensamos: se eles podem, por que eu não poderia?

 

Mas a verdade é que ter uma vida plena e gratificante parece uma promessa boa demais para se acreditar. Além disso, as ferramentas que possuímos, que fomos adquirindo com o tempo (nas escolas inclusive), não são as melhores para esta mágica do “viver feliz”.

 

 

O que vai mudar em minha vida caso eu tenha um propósito claro?

Tudo. Sem exageros, tudo pode mudar em nossa vida quando temos um propósito de vida muito claro para nós mesmos. Sabe por quê? Porque nós mudamos. E a primeira ferramenta importante para iniciar este processo é amar, respeitar e principalmente acreditar em si mesmo. Todos somos recheados de qualidades e defeitos, ninguém é perfeito. Ainda assim alguns parecem viver com satisfação e plenitude enquanto outros não. Qual a diferença entre estas pessoas?

 

Nossa intuição vive nos dizendo que é possível. Será que nossa ação e perseverança tem colaborado? Estamos confiando em nossa intuição, dispostos a correr riscos e errar quantas vezes for necessário?

 

A primeira chave desta questão pode estar na perspectiva.

Vamos considerar aqui apenas duas: escolher ou ter que fazer. Muito do que fazemos diariamente alocamos no espaço “tenho que”. Mas se pensarmos um pouco mais nesta questão veremos que o “tenho que” vem acompanhado de porquês. Fazemos porque precisamos, acreditamos ser o melhor, o certo, o mais produtivo ou lucrativo. Mudando de perspectiva, adquirimos poder, teremos a escolha. Escolho isso porque aquilo. Cada decisão será uma renúncia e as consequências sempre virão independentemente da perspectiva que estejamos usando. Repare nestas frases e experimente:

 

Eu trabalho muito porque tenho que sustentar minha família.

=> Eu trabalho muito porque escolhi dar mais conforto a minha família. <=

 

Eu passo mais tempo na empresa que com as pessoas que amo porque tenho a responsabilidade de alimentá-los, dar-lhes conforto e segurança.

=> Eu escolhi, temporariamente, dedicar mais horas do meu dia para o trabalho do que para a convivência familiar. Mas isso não vai durar mais que dois anos. <=

 

Estudei medicina para salvar o mundo e agora trabalho quase matando as pessoas porque o sistema me obriga a isso.

=> Escolho permanecer como médico, apesar das condições adversas, porque sei que posso fazer a diferença. Quando eu não acreditar mais nisso, mudarei de profissão. <=

 

Nenhum de nós nasceu especialista. Vamos caminhando, experimentando e aprendendo durante a caminhada. Nossas escolhas estão determinando o tipo de vida que vivemos, muito mais do que supomos. Principalmente no quesito ponto de vista, pois a nossa maneira de olhar, compreender e agir diante das pessoas e situações interfere nos resultados.

 

 

A segunda chave certamente é saber para onde se deseja ir: ter um propósito claro.

O que poderia mudar caso eu me permitisse escolher viver minha lenda pessoal e agisse de acordo? Assumindo os riscos e consequências deste propósito de vida e possuindo plena consciência de que foram minhas escolhas.

 

O mundo todo pode acreditar diferente e até agir de maneira que não facilitem esta minha caminhada. “A raiva é um veneno que a gente toma esperando que o outro morra.”, então experimente sua raiva de maneira intensa, mas rápida. Descarregue-a com exercícios físicos ou de perdão. “Tudo a que você resiste, persiste.”, não resista à raiva, apenas livre-se dela o mais rápido possível.

 

Você tem um propósito na vida, seja qual for ele, precisa de toda a energia que você puder produzir. Observe-se mais para perceber qual o seu propósito maior nesta vida e depois mantenha o foco sem distrair-se com o que não vai lhe agregar nada de bom.

 

Caso, mesmo depois de todos esses argumentos e sugestões, você ainda sinta dúvidas sobre os poderes do propósito e da perspectiva, então conheça o trabalho deste artista: Julian Beever.

 

Nós, da Call Daniel, acreditamos no GTD como uma ferramenta efetiva para definição de propósitos de vida e desenvolvimento de foco para realizações. Baixe gratuitamente nosso e-book de Introdução ao GTD e pense na possibilidade de decidir resolutamente por um ano-novo realmente novo. Esta possibilidade está dentro de você mesmo, invista nela.

Vale a pena ver mais uma vez a Entrevista com Mário Sérgio Cortella sobre felicidade. 

 

Abraços,

[email protected]

Especialista em Gestão do Tempo e Produtividade.

Imagem: cacodecastro.com.br

Tradução/inspiração livre: Pickthebrain.com

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