Estamos continuando o envio das 52 reflexões semanais do David Allen, traduzidas livremente do seu segundo livro, “Ready for anything”, onde ele traz textos para aprofundamento no GTD. Nossa querida Thais Godinho teve a brilhante ideia de compartilhar com o time da Call Daniel e nós estamos tomando a liberdade de enviar a cada semana para todos os assinantes do Blog “Dicas Call Daniel”.
 
 
O tema desta semana é bem legal, porque o nosso mecanismo cerebral de reconhecimento é engatilhado de acordo com o foco que nós temos. Ui! Complexo? Pense assim: se você quiser alcançar a bola no jogo, abrir uma empresa ou cuidar dos seus pais, a sua visão vem primeiro. Se você não se vir fazendo aquilo que pretende, pode ficar frustrado ou até mesmo estressado sem saber como chegar até onde deseja. Quando você exercita a sua visão e consegue se imaginar fazendo, alguns pontos começam a ficar mais claros.
 
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O David diz que fica atônito sobre como a habilidade que nós temos para criar algo a partir da simples visualização é algo real. Pensar sobre o resultado e ter essa capacidade de visualizar algo mesmo antes que seja real – mesmo que a gente não esteja fisicamente presente – é uma habilidade mestra que podemos desenvolver para subir alguns degraus.

Aí ele comenta, nessa capítulo, que olhou recentemente para um mapa mental que fez dez anos antes. “Era sobre como eu gostaria que a minha vida fosse, se eu realmente vivesse do jeito que gostaria. Lá no meu apartamento, com um simples jogo de canetas coloridas, eu demorei um par de horas para preencher toda a página, desenhando pequenas imagens e colocando em frases e palavras o que eu faria. A visão foi grande. Incluia como eu gostaria de estar trabalhando, que tipo de liberdade e que tipo de recursos eu gostaria de dispôr. Que sucessos eu teria conquistado, e como o meu interior seria.”

“Eu não posso dizer como tudo aquilo aconteceu”, ele continua. “Mas quando eu olhei para o mapa e então eu olhei para a minha vida atual, eu vi como aquelas imagens de anos a frente estavam apoiando escolhas bastante significativas. Claro que algumas das imagens não eram muito exatas, em termos do que viria a alcançar depois. Por exemplo, eu nunca alcancei o nível de flautista profissional de jazz como achei que conseguiria, apesar de ter conseguido tocar muito bem algumas peças clássicas. Eu também certamente não alcancei a figura que desenhei do planeta com um enorme coração em volta, me mostrando conectado com pequenas cidades e comunidades ao redor do mundo. Mas eu hoje vivo em uma cidade pequena* e tenho contribuído muito com pessoas e organizações que têm feito um excelente trabalho melhorando o mundo. Mas muito do que eu desenhei realmente aconteceu. Estar apto a me comunicar com as pessoas quase prontamente, no mundo todo, foi algo que aconteceu com o advento das redes sociais.”

“Uma coisa interessante para mim, que não estava no meu map, foi minha amável esposa Kathryn e nossa incrível casa em Ojai que temos agora. Francamente, na época, eu não estava procurando me casar ou ter uma casa no campo. Mas, na verdade, era um desejo muito antigo e uma visão que tive aos 20 anos. Algumas dessas coisas levam um tempo para aparecer, como eu descobri.”

“Minhas visões não eram fantasias quando eu as tive. Eu me permiti fazer um desenho e os vazios foram sendo preenchidos como mágica. E não é que não tenham havido percalços nesse caminho – todos nós pagamos o preço, de uma maneira ou de outra -, mas foi bom ter criado para mim mais do clube que eu queria pertencer! E eu sou agradecido quando eu penso que essa é uma possibilidade que eu sempre posso acessar.”

Nós também agradecemos, David.

Por sinal…

  • O que você tem percebido bastante ultimamente? Algo que está no seu nariz? O que será que você pode estar focando dentro de você que está gerando essa percepção?
  • O que você não consegue se ver fazendo, tendo ou sendo, até que alguém te mostre como fazer isso? O que você pode fazer para capturar essa imagem?

Tenham uma boa semana.

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