A percepção da diferença que o bem-estar individual faz nos resultados do trabalho cresce a cada dia. Os CEOs reconhecem a importância da saúde dos funcionários e passam a investir, cada vez mais, em programas de saúde mental nas empresas.

Essa prática ainda está nos primeiros passos. Porém, a conscientização sobre o assunto abre portas para essas mudanças.

Para saber mais sobre como a saúde mental tem sido abordada nas organizações, acompanhe este post. Boa leitura!

O que é saúde mental?

Não há uma definição oficial pela OMS (Organização Mundial de Saúde) do que é saúde mental, porém, o termo pode ser usado para descrever o nível de qualidade de vida emocional e cognitiva.

Saúde mental não se refere apenas à ausência de transtornos mentais, mas compreende a resiliência psicológica e a inteligência para lidar com situações, estar bem consigo mesmo e com o mundo exterior.

Alguns aspectos são entendidos como parte da saúde mental: atitudes positivas, resposta emocional, autonomia, percepção da realidade e competência social.

Como as doenças emocionais impactam a empresa?

Lidar com transtornos emocionais é extremamente desafiador e afeta o desempenho no trabalho e a interação com as pessoas. Mais do que isso, trata-se de um problema silencioso e que ainda é alvo de preconceitos e desinformação.

Uma pesquisa realizada pela revista Employee Benefit News mostrou que 31% dos entrevistados apontaram as doenças mentais como o principal fator responsável pela queda de produtividade, aumento do absenteísmo e outros custos indiretos.

No Brasil, foi registrado, em 2016, o afastamento de 75,3 mil trabalhadores, representando 37,8% das licenças médicas motivadas por transtornos mentais e psicológicos. A maior incidência é a depressão, que, segundo a OMS, será a doença mais incapacitante do mundo até 2020.

O grande número de casos dessa doença, assim como ansiedade, o estresse e a síndrome do pânico, acaba por afetar negativamente a produtividade e aumentar o absenteísmo, prejudicando financeiramente a empresa.

Como a saúde mental nas empresas é priorizada pelos norte-americanos?

Nos Estados Unidos, algumas empresas já se conscientizaram da importância da saúde mental dos funcionários para resultados positivos.

Uma das iniciativas é conhecida como Workplace Mental Health (Saúde Mental no Ambiente de Trabalho), um programa que trabalha com empresas de diversos portes para combater o estigma da doença mental e mostra exemplos de programas de bem-estar de sucesso.

A Unilever, que, nos EUA, conta com 172 mil funcionários, está desenvolvendo uma iniciativa global voltada para a saúde mental, com palestras falando de qualidade do sono, meditação e prática de exercícios.

Há a percepção de que, assim como o funcionário pode relatar um problema, como diabetes ou câncer, também tem direito falar com seu gestor sobre depressão e outros problemas emocionais sem o estigma que essas doenças carregam.

Como os programas de bem-estar têm ajudado as empresas?

O funcionário deve ser enxergado como uma unidade — ele não deixa suas doenças emocionais em casa quando entra no trabalho. A saúde mental deve ser tão valorizada quanto a saúde física dentro de programas de bem-estar.

As empresas que estão adotando essa prática têm observado não só resultados no aumento da produtividade, mas também maior engajamento e qualidade de trabalho, retenção de funcionários e aumento dos lucros.

Isso é uma tendência também no Brasil: algumas empresas já adotaram o home office, a prática de meditação e o horário flexível como estratégias para melhorar a qualidade de vida e dar mais condições para que a saúde mental dos funcionários seja preservada.

E você, como acha que pode ser trabalhada a saúde mental nas empresas? Deixe seu comentário no post! Vamos lá!

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