Quando as pessoas falam sobre “a cultura da interrupção” no local de trabalho de hoje, há o pensamento de que não somos os causadores disso, e sim o outro. É como se não houvesse uma solução, mas, de forma sinuosa, os interrompedores aparecem e prejudicam a nossa produtividade, a satisfação e o equilíbrio no trabalho e na vida. Mas a verdade é que não adianta esperar que algo seja feito pelos outros, precisamos agir para nos proteger. 

Há “duas boas razões/situações” em que as interrupções são toleradas:  

  1. As pessoas honestamente não percebem o quão caras são estas interrupções.
  2. Elas não sabem como reduzir as interrupções de uma maneira profissional.

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Segundo a pesquisa Basex, interrupções custam à economia US $ 588 bilhões por ano.

Se você está tolerando a cultura de interrupção na sua empresa, você está prejudicando seus lucros! Pesquisas feitas por uma empresa de treinamento no local de trabalho descobriram que, quando os funcionários são convidados a calcular formalmente o tempo que perdem em interrupções, eles rotineiramente recuperam de 40% a 60% do seu tempo, sendo mais produtivos, o que é cerca de 3-5 horas todos os dias. 

Recursos gastos: 

Em primeiro lugar, há o desvio de atenção da tarefa depois de já reunidos os recursos e de ter pensado nela. Depois, há os recursos de pensamentos e prontidão de voltar ao que estava fazendo. Não é a perda da quantidade de movimento provocado pela distração inicial do objetivo inicial, mas sim a frustração de ter que reconstruir essas vias, o que rouba energia e entusiasmo. Interrupções, muitas vezes, contribuem para os erros, criando problemas de qualidade e retrabalho. E, acima de tudo, há aflição, preocupação, e a pressão adicional por todos estes prejuízos. 

Ao atender os famosos: Tem um minuto? Você sacrifica sua energia, entusiasmo e sensação de dever cumprido. Com isso, os colaboradores acabam ficando propensos a uma rotina com frustrações, além de levarem mais horas para realizar seu trabalho. 

Como eliminar essa cultura? 

Pagando o preço! Para eliminar essa cultura da sua empresa, sugerimos cinco novas habilidades práticas: 

1. Noção de custo: Calcule o tempo perdido com as interrupções feitas por você e por outros. Ao fazer isso, você terá a noção do tempo que foi perdido. 
2. Disponibilize um tempo para receber interrupções: Separe tempo para as interrupções e tempo para a realização das tarefas que exigem mais foco e energia. É importante avisar as pessoas sobre o tempo reservado para interrupções, ao adotar esse hábito você estará criando disciplina em todos. 
3. Bloqueio contra si mesmo: Além das interrupções por terceiros, somos bombardeados diariamente por pensamentos, devaneios, telefones celulares, e-mails, mas, para lidar com esse inimigo, é necessário usar técnicas que desfaçam esses hábitos. 
4. Otimizar da melhor forma o tempo “excedente”: Otimize seu tempo com sabedoria, defina quais são as contribuições importantes que você deve fazer e, só depois de realizar as prioridades siga para as coisas que surtam menos efeitos. 
5. Processamento em lote: O processamento em lote cria o tempo excedente, permitindo que os funcionários, de forma eficiente, façam tarefas repetitivas ou homogêneas. No processamento em lote, aprendemos a realizar essas tarefas de forma ágil e passar para o próximo conjunto. Com esse processamento, resgatamos mais tempo e energia. 

A cultura de interrupção não é inevitável nem é inofensiva. 

Se você puder erradicá-la de sua empresa, você poderá melhorar a competitividade de maneira geral, além de aumentar a satisfação e qualidade de vida de todos.

 

Até mais

Layse Ribeiro
Analista de T&D, Call Daniel

 

imagem: negociofeminino.com.br

traduzido/inspirado em: FastCompany

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