Ready for anything – Princípio 24 – Se você sabe o que está fazendo, eficiência é a única oportunidade de melhoria

A transcendência do estresse

Muitos dos conceitos e modelos que o David ensina aliviam a pressão improdutiva em nossas vidas – o estresse criado por compromissos que permitimos morar em nossas mentes e que deixamos que criem demandas e foco apropriados ou inapropriados. Esses métodos funcionam por si só – até certo ponto.  Porque o que realmente funciona a longo prazo depende do fato do POR QUE eu estar fazer aquilo. Por que, realmente, eu quero manter algo na minha mente – ou quero tirar algo da minha mente?

Se eu estou gerenciando os laços abertos da minha vida e do meu mundo apenas porque eu quero tirar esses negócios da minha frente, o estresse nunca vai embora de verdade. Ah, tudo bem, você pode me dizer. Isso pode dar um alívio temporário – ou até um GRANDE alívio. É totalmente excelente estar com a mente vazia, a caixa de entrada limpa e as listas de ações e projetos atualizadas. Afinal, não é isso o que ensinamos nos treinamentos? Mas, depois de tudo isso, uma parte de nós – e dos participantes… – ainda vai querer sair, dormir, ou simplesmente apagar um certo barulho interno que continua na nossa mente. E não se trata de algo grande, traumático ou negativo – apenas um barulhinho interno incessante. E aí, tudo o que entra no nosso mundo é visto como irritação, não como oportunidades. A gente fica esperando para finalizar a ação, o projeto – porque assim pode finalmente escapar daquele processo! “Só quero terminar logo esse treco!”

Se, no entanto, a gente for capaz de mover a nossa consciência interior para um local um pouco mais conectado espiritualmente, partindo mais do coração que da mente, trata-se de um jogo completamente diferente. É a mesma atividade, mas drapeada com elegância e facilidade. Existe uma aceitação e boa-vontade de tudo o que aparecer à nossa frente, e a gente se torna um tipo de pessoa curiosa sobre essas possibilidades. Existirá um interesse em processar todas as coisas no nosso método para gerenciar o fluxo de trabalho porque essas coisas merecem – ou melhor, porque NÓS merecemos. Quando o cumprimento está presente dentro de nós e nós estamos ok com nós mesmos em um nível mais profundo, não se trata de fazer as coisas acontecerem. Trata-se apenas do processo de FAZER – e um processo super consciente disso. O que eu estou fazendo AGORA? E agora? E agora? E como posso fazer isso de uma melhor maneira?

David: “E o maravilhoso paradoxo aqui é que quanto mais eu me sinto atraído em focar no mundo físico exterior (e em tudo que vem junto com ele), mais eu me vejo tentado a escapar das estilingadas e flechas desse mundo material. E quanto mais espiritualmente eu estou focado e menos anexado ao mundo físico, mais engajado produtivamente eu pareço estar com o mundo material. Eu tenho um senso claro de onde as coisas se encaixam para mim dentro de um grande esquema e eu não me dou ao luxo de ser irresponsável por pequenos detalhes sobre coisas e atividades.”

Com certeza, esta é apenas outra versão de uma verdade simples: clareza de propósito é necessária a fim de saber como avaliar as experiências e possibilidades movendo o nosso caminho. “Mas, ultimamente, eu venho descobrindo isso em um nível completamente novo.”, David continua. “A diferença, me parece, é começar a realmente SER o propósito em vez de apenas TER um.”

Fácil? Difícil? “Honestamente, uma vez que eu já esteja lá, naquele adorável estado de simultaneamente SER e FAZER, não me parece requerer esforço algum. Parece um espaço fora do tempo.” Como chegar nesse estado, e quanto tempo leva para chegar lá? David: “Tudo o que eu realmente sei é que ele estará sempre disponível para mim enquanto eu estiver disponível para ele.”

Por sinal…

– Quando você melhorou a sua eficiência em alguma coisa? Como você se sentiu? Por que você fez isso?

– O que você pensa que precisa organizar melhor que você tem procrastinado a respeito? O que você seria capaz de fazer – ou fazer melhor – se você tivesse aquilo melhor manuseado?

Boa semana.