O mundo contemporâneo é repleto de situações estressantes. Mas, especialmente no ambiente corporativo, as pressões são inevitáveis e, em alguns casos, podem chegar a níveis altíssimos. Alta carga de responsabilidade, demandas excessivas e prazos apertados, por exemplo, podem levar qualquer um ao colapso.

Ao passo que a depressão já atinge mais de 300 milhões de pessoas no mundo, de acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), afetando a vida profissional e pessoal, outras doenças relacionadas ao trabalho, como a síndrome do pânico e a de Burnout, também têm sido responsáveis por uma quantidade significativa de afastamentos.

Com isso, é fundamental agir de forma inteligente para ficar calmo sob pressão e transformar situações adversas em oportunidades de autodesenvolvimento. Muitas das respostas estão em nós mesmos, e você pode encontrá-las com o auxílio da meditação.

Veja, a seguir, algumas dicas com base nos princípios da meditação que apresentam bastante eficiência para saber como ficar calmo em situações de pressão.

Aprenda a respirar

Quando enfrentamos algum tipo de pressão, a primeira reação é o coração bater mais rápido e a respiração encurtar. Por isso, aprender a respirar corretamente é fundamental para devolver ao corpo a estabilidade no momento de tensão.

Já no primeiro milênio antes de Cristo, tanto a religião Tao da China quanto o Hinduísmo deram importância a um “princípio vital” que flui através do corpo, um tipo de energia ou respiração interna, e viam a respiração como uma de suas manifestações. Os chineses chamam isso de energia qi, e os hindus de prana (um dos principais conceitos do yoga).

Por isso, ao praticarmos exercícios de respiração consciente, devolvemos ao corpo o equilíbrio necessário para a resolução dos problemas do cotidiano.

Reconheça as reações de seu corpo em momentos de estresse

Em momento de pressão, nosso sistema nervoso libera hormônios do estresse, como adrenalina, noradrenalina e cortisol. Eles são importantes, pois nos ajudam a lidar com situações de ameaça ou perigo e nos dão a direção de lutar ou fugir.

A presença dessas substâncias no organismo, logicamente, gera reações que precisam ser reconhecidas e controladas para que você consiga agir racionalmente. Veja algumas delas:

  • respiração curta ou ofegante;
  • batimentos cardíacos rápidos;
  • sensação de pânico ou medo;
  • mãos geladas e trêmulas;
  • tremedeira nas pernas;
  • garganta seca;
  • pulsação das pálpebras;
  • pensamentos desconexos;
  • dificuldade de raciocínio lógico.

Controle seus impulsos antes de qualquer ação

Sabendo das reações do seu corpo em situações estressantes, é possível reconhecer sentimentos e controlá-los. Como dissemos, a respiração correta é um item essencial. Trata-se do ponto de partida para manter as rédeas dos próprios impulsos.

Assim, sua ansiedade diminui, você alcança maior autoconhecimento e consegue enxergar a situação com olho crítico, a fim de encontrar um posicionamento maduro diante dos fatos e, por fim, direcionar suas ações.

Além disso, se no dia a dia você se habituar a empreender uma visão positiva da vida e acreditar que momentos turbulentos são inevitáveis e passam, com o tempo, conseguirá lidar melhor eles.

Em um mundo tão conturbado, em que vida profissional e pessoal não raro se misturam, cada vez mais é imprescindível reconhecer como ficar calmo sob pressão. Especialmente com o avanço dos distúrbios de saúde mental, prevenir reações descontroladas diante de momentos estressantes evita doenças graves, capazes de levar uma pessoa à total incapacidade ― como é o caso da depressão.

Nesse sentido, Dr. Drauzio Varella é enfático ao afirmar que é preciso aprender a administrar os problemas do dia a dia, nem que seja necessária a ajuda de um profissional, para “evitar que a qualidade e o tempo de vida não sejam comprometidos”.

Se você chegou até aqui, saiba que desenvolver a prática meditativa em sua empresa pode gerar excelentes resultados para os colaboradores e o próprio negócio. A propósito, não saia daqui sem ler um artigo especial que te mostrará a diferença entre atenção e concentração e como isso impacta a produtividade. Boas leituras!

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